domingo, dezembro 31, 2006

Realidades Alternativas

De um blog já meu preferido encontrei esta entrada sobre realidades alternativas, vale a pena visitar:

7 Meses

terça-feira, dezembro 26, 2006

As cenas mais básicas dos filmes

Trabalhei no dia 24 de Dezembro e como por volta das 04H não havia nada para fazer decidi fazer uma breve pesquisa das cenas mais básicas que se pode encontrar nos filmes:

- Nos filmes de terror, sempre que entra um assassino em casa, as pessoas fogem sempre para o andar de cima.
- Independentemente do ponto do planeta onde um bom da fita se encontre, um mau estará sempre lá escondido.
- Sempre que os bons da fita estão a espiar os maus, estes revelam todos os seus planos ao máximo pormenor.
- Aparece sempre um táxi quando é preciso.
- Em qualquer investigação policial é sempre necessário visitar um clube de strip tease.
- Quando há um assassino louco à solta há sempre uma tempestade que provoca a falha da energia eléctrica e a avaria dos telefones na vizinhança.
- Quando se apaga a luz para dormir, o quarto fica sempre iluminado, apenas um pouco escurecido.
- Um simples fósforo é suficiente para iluminar uma sala, mesmo do tamanho de um estádio de futebol.
- Quando um carro sofre um acidente arde quase sempre.
- Um homem não mostra dor quando é ferozmente espancado mas queixa-se quando uma mulher lhe tenta limpar as feridas.
- Qualquer pessoa aterra facilmente um avião desde que na torre de controlo esteja alguém que lhe dê as instruções.
- Todos os sacos de compras de mercearia têm pelo menos um cacete de pão.
- Qualquer tipo de emprego faz um pai esquecer o aniversário do seu filho de oito anos.
- Numa casa assombrada as mulheres investigam os ruídos estranhos em roupa interior o mais transparente possível.
- Para alguém se fazer passar por um oficial alemão não é necessário falar a língua. Basta o sotaque.
- Um detective só consegue resolver um caso se tiver sido suspenso do serviço.
- As armas de fogo são como as lâminas de barbear descartáveis; se se fica sem balas deita-se a arma fora. Pode-se sempre comprar outra.
- É sempre possível estacionar o carro em frente do edifício que se visita.
- Ao conduzir um automóvel numa perseguição, mesmo numa recta é necessário virar constantemente o volante com força para a direita e para a esquerda.
- Os camponeses medievais tinham dentes perfeitos.
- O chefe da polícia é sempre negro.
- A torre Eiffel pode ser vista da janela de qualquer edifício de Paris.
- Normalmente os polícias trabalhadores e honestos são mortos três dias antes da reforma.
- Ao conduzir um carro é normal não olhar para a estrada mas sim para a pessoa do lado ou de trás durante toda a viagem.
- Qualquer fechadura pode ser aberta em segundos com um cartão de crédito ou um arame excepto a porta de um prédio em chamas com uma criança lá dentro.
- Quando estão sós, todos os estrangeiros preferem falar inglês entre eles.
- Todas as bombas estão equipadas com temporizadores com grandes LEDs vermelhos de modo a que se saiba exactamente quando irão explodir.
- A tosse é normalmente o sinal de uma doença fatal.

Digam-me lá se isto não é verdade?

domingo, dezembro 24, 2006

Sobre o jantar de Natal do emprego...

Há malta fina, há gente chique e há discursos de chefias. Mas a franga lá se solta pelas redes da capoeira quando abre a pista de dança e quando com ela se abre o bar. Ok, há os êxitos do momento das Pussycat Dolls e não sei quê. Também há os 80's mais óbvios e socialmente aceitáveis para se abanar a anca, como o "Come On Eillen". Mas o que deixa a malta histérica, o que faz toda a gente achar que está na privacidade da sua casa a dançar ao espelho em roupa interior com uma escova a fazer de microfone é isto:


Não consigo evitar continuar a cantar a letra disto como se ainda tivesse três anos como na altura em que o filme saiu: "iu éne mi ui goling nolé baby".

EDIT 29DEZ06: A pedido de vários leitores deste blog aqui fica a informação solicitada. O filme a que se refere esta musica (No Where Fast) é o "Streets of Fire" do realizador Walther Hill, foi produzido em 1984 e tem como um dos actores a espectacular Diana Lane (que é quem canta), mais informação pode ser encontrada no IMDB.

Parece que estamos no Natal?!


Apesar de poder ofender crentes de outras religiões e não-crentes, o Na Verdade Confio prefere a politicamente incorrecta saudação, FELIZ NATAL!

Fiz questão de ir comprar os presentes de natal para uns filhos de uma grande amigo meu, isto é que foi uma aventura! Passei o dia todo entrando nas lojas de brinquedos e a ver um a um, com a desculpa que temos de escolher o melhor! Depois de um longo e rigoroso processo selectivo e já em casa com alguns presentes, eu tinha que ver como eles estavam. Já imaginas-te abrir um presente no natal e não funcionar? Não quero nem pensar nisso! Fica em baixo o filme da prova... LOL




quinta-feira, dezembro 21, 2006

Alguns links para a "vigilia" do HVS

Vale bem a pena ver estas noticias publicadas sobre o encerramento das Urgências do Hospital Visconde Salreu.

Carregue nos links:
Notícias da Aldeia
Jornal de Notícias
Diário de Aveiro

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Hoje "lutou-se" pela verdade

Hoje assisti a uma coisa pessoalmente que já não assistia à uns anos! Vi um grupo de umas largas centenas de pessoas a marcarem a presença e a dizerem que NÃO QUEREM AS URGÊNCIAS DO HOSPITAL DE SALREU/ESTARREJA ENCERRADAS! Epá sinceramente digo-vos que estava um frio de bradar aos ceus, mas mesmo assim houve pessoas que conseguiram lá aguentar! Isto é o que eu chamo de Democracia em Acção! Acho muito bem sim senhor, algo que reparei também foi que esta foi uma "concentração" muito silenciosa, sinceramente não é o que estamos habituados a ver, basta dizer que o pessoal da RTP que lá se deslocou disse logo "Fogo isto nem parece uma manifestação, não há barulho" e dizem bem sim senhor, porque isto era uma vígilia! Bem, à RTP que foi a unica que honrou todas aquelas pessoas com a sua presença só digo, OBRIGADO, só espero é que para a proxima não digam que o Presidente da Câmara era a Isabel e a Isabel o Presidente, são coisas que acontecem, basta ver que dos outros canais nem vê-los!
Fica para recordar umas fotografias tiradas com o meu Nokia N73, que apesar de ter uns 3.2 megapixeis, não consegui fazer melhor :-(



«o papel diz: "Não sejam (burros), como eu, mantenham as Urgências do Hospital abertas!


segunda-feira, dezembro 18, 2006

Hoje 4 - A realidade

Hoje, primeiro dia de trabalho num novo sitio, hoje e só hoje, as primeiras impressões fizeram o que os outros vão achar de mim. Hoje e só hoje, senti que se calhar isto não era bem o que eu queria, cheguei a um sitio em que tudo é um "deixa a andar" e "vieste para cá por escolha", foram as frases que mais ouvi, além do habitual "aqui todos nos damos bem, não entres em litigios". Hoje e só hoje, descobri a realidade de algo surreal, e para dizer a verdade, à coisas que não se compreendem... isto pode parecer, à vista desarmada, tudo assim um bocado esquecito, mas eu digo-vos. Vou deixar andar até ao final de semana e quando lá chegar vou fazer a análise à nova situação: "O que está mal? Será que posso mudar alguma coisa? Será que eu é que estou mal habituado? Estarei arrependido em ter ido para onde fui?"

Enfim.... :-(
Até lá, um grande abraço para todos os meus amigos que ficaram para trás!

domingo, dezembro 17, 2006

Hoje 3 - A felicidade!

Grandes e espectaculares noticias para mim amigo. Afinal o que escrevi em Hoje 2 já não é verdade. Amanha apresento-me no meu novo local de trabalho com as novas pessoas e com a nova maneira de trabalhar. Hoje, mas só hoje, sinto-me contente e triste, contente por estar mais perto de casa e triste por ter deixado os meus amigos. Mas é assim mesmo, temos de ter em consideração que chegamos a uma fase da nossa vida em que nos sentimos de tal forma perdidos, que não fazemos a mínima ideia do que será mais correcto fazer. Sentimo-nos presos ao passado e procuramos cortar com o mesmo, tememos um futuro sem quaisquer certeza e avançamos às cegas, andamos ao sabor de qualquer coisa sem qualquer nexo...
Tou farto disto...

terça-feira, dezembro 05, 2006

Por vezes...

Por vezes fico lixado com determinadas coisas:

Sei que é complicado por exemplo quem trabalha por turnos num determinado sitio aonde não pode sair e a comida não é do seu agrado, o que é que acontece? Vamos pedir a alguem para trazer MAC... até aqui tudo bem, acontece é que quando sou eu que estou a trabalhar e peço a uma pessoa que até está a vir para o trabalho e passa num MAC, a resposta é "Se eu passar eu logo vejo..." isto quer dizer o quê? Possa, agora as situações foram eu é que podia ir buscar e simplesmente porque não me apetecia, e até porque fui comer à cantina, não quiz ir lá fora, a resposta já foi diferente "Comigo já sabes quando estiver a chover se me pedires para ir ali ou acolá podes esquecer". Eu chamo a isto vingativismo, quer dizer não me apetece lá ir e sou obrigado? Fisga-se qualquer dia andamos a comer no mesmo prato não? Chiça, por favor... eu tenho mais que fazer do que andar com estas "criancisses"!

Mas uma cena que me lixa mesmo é que depois eu fico todo cheio de remorsos de não ter lá ido, e sei, e isso ainda me lixa mais, é que todos falaram algo como "Este gajo sinceramente foi mesmo cabrão" mas dizer na frente tá queto! Fisga-se para mim acabou-se! Eu já não peço favores a ninguem exatamente por causa disso!

Hoje 2

Hoje, vulgo Segunda-Feira dia 4 de Dezembro, verifiquei que afinal a vida não me sorriu e não me deixou voltar de vez para a minha "terrinha"! Hoje, mas só hoje, mesmo cheio desta imensidão a que eu chamo tristeza verifiquei que muitos AMIGOS meus ficaram contentes de eu não ir, realmente isso tocou-me no coração. Toda a gente sabe que mais tarde ou mais cedo por mais importante ou não que a pessoa tenha sido ela caí no esquecimento, mas hoje e só hoje, ouvi de muitas bocas dizerem que ficam tristes por eu não poder ter uma vida melhor mais perto de casa, mas ao mesmo tempo ficam contentes por saberem que poderam continuar a contar comigo para o que quiserem, tal como eu deles. Apesar de tu, leitor deste blog, pensares que poderia ter sido o copito a mais a falar realmente acredito que não. Sei que um dia, e esse dia está muito longe, quando eu deixar estes AMIGOS, vou sentir a falta deles, e se calhar ainda mais do que se me fosse embora agora para a semana, sim... Descobri hoje, e só hoje, que na realidade nem tudo é assim tão mau, nem todos "desgostam" de mim... na realidade gostam é demais para me verem partir. Amigos, grandes amigos a quem eu no inicio só chamava de conhecidos, HOJE, e só HOJE, sinto-me honrado em dizer que aqui neste lugar de muitas tormentas e algumas alegrias descobri VERDADEIROS AMIGOS, daqueles do peito! Obrigado por me terem aceite nesta vossa sociedade e com isto de eu não ser transferido ainda vai ser pior cá ficar, pois alguma indiferença que eu podesse ter para com todos vós, agora já não tenho, e sinceramente quando esse dia MALDITO chegar eu vou sentir a vossa falta, seja ele quando for e seja ela grande ou pequena se tiver que ser
Enfim, cá andamos perdidos desta vida de desilusões, mas como disse um novo chefe meu "Nós somos todos um livro, e podemos mudar ou até rasgar a página mas o livro continua lá, e nós continuamos a escrever novas páginas", sinceramente espero que (e agora repetindo um bocado) tal como disse um grande amigo meu, LI, "uma porta fecha-se outra se abre". Concordo com os dois e espero sinceramente que tudo fique bem com voces e comigo.

UM GRANDE ABRAÇO MEUS AMIGOS!

sábado, dezembro 02, 2006

O encontro do antes e do depois...

O antes e o depois não podem ter lugar num espaço comum, seria o fim do conceito de tempo...
Há muitos anos que não entrava naquele local. Um café dos meus tempos de estudante de secundário. Pedi um café e uma água. O dono do café, o mesmo que tantas vezes me emprestava a mim e aos meus amigos um baralho de cartas para jogarmos à sueca entre horas livres e aquelas que nós fazíamos ser livres, acenou-me um meio sorriso simpático e olhou-me como se a minha cara não lhe fosse estranha, mas a incerteza talvez não lhe tenha permitido fazer-me qualquer pergunta. Sentei-me nas mesas da sala de dentro, o “cantinho dos fumadores”, e senti-me estranho, mentiria se disse-se que me sentia como há anos atrás entre uma torrada e um galão e um maço de tabaco comprado a meias com um amigo no primeiro intervalo da manhã. Não, não me senti assim, senti que o tempo passou, mesmo as mesas sendo as mesmas, mesmo o dono mantendo o seu sorriso simpático, mesmo que na mesa ao lado da minha houvessem 4 putos a jogar à sueca com um maço de tabaco acabado de abrir, senti que o tempo passou e senti que ali, apenas restavam fragmentos de um eu tão distante de quem hoje sou.
Bebi o meu café, bebi a minha água, fumei o meu cigarro, paguei com uma moeda de 1 euro e um boa tarde obrigado e saí. Antes nunca sairia dali sem um pacote de pipas para comer nas aulas de História, ou um punhado de rebuçados que deixavam a língua vermelha, tudo com apenas uma moeda de 100 escudos ou menos. Entrei na minha antiga escola, também já há alguns anos que não o fazia, agora até têm um sistema para impedir a saída ilegal dos alunos. Os mesmos corredores, aquele cheiro estranho que nunca consegui entender o que era, mas que se espalhava pelos corredores e entrava pelas salas adentro, que se entranhava nas mesas e nas cadeiras, nos quadros de giz, nos livros de ponto, na voz dos professores, na minha mochila, na minha roupa, nos meus colegas, que se espalhava por toda a parte.
Entreguei-me em passos pelo pátio da escola. Os cantos e recantos de antes, já não existem os bancos de madeira de tantas manhãs e tardes, estes são outros, estes não guardam as conversas intermináveis entre amigos, os desabafos, os namoros entre aulas, tantas e tantas gargalhadas e sorrisos dos mais diversos feitios e cores. Cruzei-me com um pouco de mim por aqui e por acolá, mas não creio que me tenha reconhecido, não creio que fizesse sentido sequer falarmos, quanto mais que esse meu eu me tivesse reconhecido e se tivesse dirigido a mim com um aperto de mão e me pedisse um cigarro ou lume depois de uma aula de educação física. Não faria sentido. Não sei o que lhe diria se ele agora me perguntasse sobre os sonhos de antes, os medos, o que faço agora, se amo alguém, se sou feliz, se consegui o queria, não sei. Talvez lhe mentisse sobre algumas coisas e talvez disse-se a verdade sobre outras, ou então omitiria algumas coisas, talvez apenas me limitasse a sorrir e disse-se para esperar mais um pouco, tudo a seu tempo, não sei, sinceramente não sei.
Saí pelo portão de sempre, antes do toque de saída, e não voltei a pé para casa como antes entre “um grupo de raparigas e rapazes”, fui de carro, sozinho.