7 Meses
domingo, dezembro 31, 2006
Realidades Alternativas
7 Meses
terça-feira, dezembro 26, 2006
As cenas mais básicas dos filmes
- Nos filmes de terror, sempre que entra um assassino em casa, as pessoas fogem sempre para o andar de cima.
- Independentemente do ponto do planeta onde um bom da fita se encontre, um mau estará sempre lá escondido.
- Sempre que os bons da fita estão a espiar os maus, estes revelam todos os seus planos ao máximo pormenor.
- Aparece sempre um táxi quando é preciso.
- Em qualquer investigação policial é sempre necessário visitar um clube de strip tease.
- Quando há um assassino louco à solta há sempre uma tempestade que provoca a falha da energia eléctrica e a avaria dos telefones na vizinhança.
- Quando se apaga a luz para dormir, o quarto fica sempre iluminado, apenas um pouco escurecido.
- Um simples fósforo é suficiente para iluminar uma sala, mesmo do tamanho de um estádio de futebol.
- Quando um carro sofre um acidente arde quase sempre.
- Um homem não mostra dor quando é ferozmente espancado mas queixa-se quando uma mulher lhe tenta limpar as feridas.
- Qualquer pessoa aterra facilmente um avião desde que na torre de controlo esteja alguém que lhe dê as instruções.
- Todos os sacos de compras de mercearia têm pelo menos um cacete de pão.
- Qualquer tipo de emprego faz um pai esquecer o aniversário do seu filho de oito anos.
- Numa casa assombrada as mulheres investigam os ruídos estranhos em roupa interior o mais transparente possível.
- Para alguém se fazer passar por um oficial alemão não é necessário falar a língua. Basta o sotaque.
- Um detective só consegue resolver um caso se tiver sido suspenso do serviço.
- As armas de fogo são como as lâminas de barbear descartáveis; se se fica sem balas deita-se a arma fora. Pode-se sempre comprar outra.
- É sempre possível estacionar o carro em frente do edifício que se visita.
- Ao conduzir um automóvel numa perseguição, mesmo numa recta é necessário virar constantemente o volante com força para a direita e para a esquerda.
- Os camponeses medievais tinham dentes perfeitos.
- O chefe da polícia é sempre negro.
- A torre Eiffel pode ser vista da janela de qualquer edifício de Paris.
- Normalmente os polícias trabalhadores e honestos são mortos três dias antes da reforma.
- Ao conduzir um carro é normal não olhar para a estrada mas sim para a pessoa do lado ou de trás durante toda a viagem.
- Qualquer fechadura pode ser aberta em segundos com um cartão de crédito ou um arame excepto a porta de um prédio em chamas com uma criança lá dentro.
- Quando estão sós, todos os estrangeiros preferem falar inglês entre eles.
- Todas as bombas estão equipadas com temporizadores com grandes LEDs vermelhos de modo a que se saiba exactamente quando irão explodir.
- A tosse é normalmente o sinal de uma doença fatal.
Digam-me lá se isto não é verdade?
domingo, dezembro 24, 2006
Sobre o jantar de Natal do emprego...
Parece que estamos no Natal?!

Fiz questão de ir comprar os presentes de natal para uns filhos de uma grande amigo meu, isto é que foi uma aventura! Passei o dia todo entrando nas lojas de brinquedos e a ver um a um, com a desculpa que temos de escolher o melhor! Depois de um longo e rigoroso processo selectivo e já em casa com alguns presentes, eu tinha que ver como eles estavam. Já imaginas-te abrir um presente no natal e não funcionar? Não quero nem pensar nisso! Fica em baixo o filme da prova... LOL
quinta-feira, dezembro 21, 2006
Alguns links para a "vigilia" do HVS
Carregue nos links:
Notícias da Aldeia
Jornal de Notícias
Diário de Aveiro
quarta-feira, dezembro 20, 2006
Hoje "lutou-se" pela verdade
Fica para recordar umas fotografias tiradas com o meu Nokia N73, que apesar de ter uns 3.2 megapixeis, não consegui fazer melhor :-(
segunda-feira, dezembro 18, 2006
Hoje 4 - A realidade
Enfim.... :-(
Até lá, um grande abraço para todos os meus amigos que ficaram para trás!
domingo, dezembro 17, 2006
Hoje 3 - A felicidade!
terça-feira, dezembro 05, 2006
Por vezes...
Sei que é complicado por exemplo quem trabalha por turnos num determinado sitio aonde não pode sair e a comida não é do seu agrado, o que é que acontece? Vamos pedir a alguem para trazer MAC... até aqui tudo bem, acontece é que quando sou eu que estou a trabalhar e peço a uma pessoa que até está a vir para o trabalho e passa num MAC, a resposta é "Se eu passar eu logo vejo..." isto quer dizer o quê? Possa, agora as situações foram eu é que podia ir buscar e simplesmente porque não me apetecia, e até porque fui comer à cantina, não quiz ir lá fora, a resposta já foi diferente "Comigo já sabes quando estiver a chover se me pedires para ir ali ou acolá podes esquecer". Eu chamo a isto vingativismo, quer dizer não me apetece lá ir e sou obrigado? Fisga-se qualquer dia andamos a comer no mesmo prato não? Chiça, por favor... eu tenho mais que fazer do que andar com estas "criancisses"!
Mas uma cena que me lixa mesmo é que depois eu fico todo cheio de remorsos de não ter lá ido, e sei, e isso ainda me lixa mais, é que todos falaram algo como "Este gajo sinceramente foi mesmo cabrão" mas dizer na frente tá queto! Fisga-se para mim acabou-se! Eu já não peço favores a ninguem exatamente por causa disso!
Hoje 2
Enfim, cá andamos perdidos desta vida de desilusões, mas como disse um novo chefe meu "Nós somos todos um livro, e podemos mudar ou até rasgar a página mas o livro continua lá, e nós continuamos a escrever novas páginas", sinceramente espero que (e agora repetindo um bocado) tal como disse um grande amigo meu, LI, "uma porta fecha-se outra se abre". Concordo com os dois e espero sinceramente que tudo fique bem com voces e comigo.
UM GRANDE ABRAÇO MEUS AMIGOS!
sábado, dezembro 02, 2006
O encontro do antes e do depois...
Há muitos anos que não entrava naquele local. Um café dos meus tempos de estudante de secundário. Pedi um café e uma água. O dono do café, o mesmo que tantas vezes me emprestava a mim e aos meus amigos um baralho de cartas para jogarmos à sueca entre horas livres e aquelas que nós fazíamos ser livres, acenou-me um meio sorriso simpático e olhou-me como se a minha cara não lhe fosse estranha, mas a incerteza talvez não lhe tenha permitido fazer-me qualquer pergunta. Sentei-me nas mesas da sala de dentro, o “cantinho dos fumadores”, e senti-me estranho, mentiria se disse-se que me sentia como há anos atrás entre uma torrada e um galão e um maço de tabaco comprado a meias com um amigo no primeiro intervalo da manhã. Não, não me senti assim, senti que o tempo passou, mesmo as mesas sendo as mesmas, mesmo o dono mantendo o seu sorriso simpático, mesmo que na mesa ao lado da minha houvessem 4 putos a jogar à sueca com um maço de tabaco acabado de abrir, senti que o tempo passou e senti que ali, apenas restavam fragmentos de um eu tão distante de quem hoje sou.
Bebi o meu café, bebi a minha água, fumei o meu cigarro, paguei com uma moeda de 1 euro e um boa tarde obrigado e saí. Antes nunca sairia dali sem um pacote de pipas para comer nas aulas de História, ou um punhado de rebuçados que deixavam a língua vermelha, tudo com apenas uma moeda de 100 escudos ou menos. Entrei na minha antiga escola, também já há alguns anos que não o fazia, agora até têm um sistema para impedir a saída ilegal dos alunos. Os mesmos corredores, aquele cheiro estranho que nunca consegui entender o que era, mas que se espalhava pelos corredores e entrava pelas salas adentro, que se entranhava nas mesas e nas cadeiras, nos quadros de giz, nos livros de ponto, na voz dos professores, na minha mochila, na minha roupa, nos meus colegas, que se espalhava por toda a parte.
Entreguei-me em passos pelo pátio da escola. Os cantos e recantos de antes, já não existem os bancos de madeira de tantas manhãs e tardes, estes são outros, estes não guardam as conversas intermináveis entre amigos, os desabafos, os namoros entre aulas, tantas e tantas gargalhadas e sorrisos dos mais diversos feitios e cores. Cruzei-me com um pouco de mim por aqui e por acolá, mas não creio que me tenha reconhecido, não creio que fizesse sentido sequer falarmos, quanto mais que esse meu eu me tivesse reconhecido e se tivesse dirigido a mim com um aperto de mão e me pedisse um cigarro ou lume depois de uma aula de educação física. Não faria sentido. Não sei o que lhe diria se ele agora me perguntasse sobre os sonhos de antes, os medos, o que faço agora, se amo alguém, se sou feliz, se consegui o queria, não sei. Talvez lhe mentisse sobre algumas coisas e talvez disse-se a verdade sobre outras, ou então omitiria algumas coisas, talvez apenas me limitasse a sorrir e disse-se para esperar mais um pouco, tudo a seu tempo, não sei, sinceramente não sei.
Saí pelo portão de sempre, antes do toque de saída, e não voltei a pé para casa como antes entre “um grupo de raparigas e rapazes”, fui de carro, sozinho.
domingo, novembro 26, 2006
Hoje
quarta-feira, novembro 22, 2006
Quero o livro de reclamações!
Todos os lugares que foram meus, todas os ecos de palavras que hoje soam gastas, todos os passos, todos os rostos que continuam a ser os mesmos mas em formas e corpos diferentes, todos os cantos e recantos, ruelas e travessas, o lugar de estacionamento do meu carro de braços abertos, os sorrisos dos vizinhos do lado, o casal simpático da casa do fundo, a estranheza do primeiro sorriso de uma cara fechada de vários anos que me cumprimenta de forma afável e me faz um desconto na conta do almoço, a esplanada cheia de turistas, os malditos pombos, os amigos queridos de abraço sempre pronto e com aquele sorriso de saudades, os conhecidos do bom dia e boa tarde, o "tás bom ?" do barman do bar de tantas noites, o pára/arranca dos semáforos, as rotundas atrás de rotundas, os momentos que passaram e não ficaram, a música de fundo do hipermercado de tantos dias, o cheiro do pão quente, as filas para pagar na caixa, o cozinhar outra vez, as mãos a cheirar a especiarias e alho, as "cebolas lacrimejantes", a garrafa de vinho a respirar enquanto o "refogado" está em lume brando, o colocar a conversa em dia, o contar das misérias, o recordar dos momentos felizes e idiotices do passado, a má música em som demasiado alto ao sabor dos encontrões e empurrões de bares cheios de gente que agora não conheço, o voltar a casa, o dormir sem sono, o café depois de almoço, novamente só, a esplanada do quiosque do jardim público, uma mistura de saudade, de tristeza, de alguma raiva, de uma vontade de voltar, de uma vontade de dizer adeus de uma vez por todas e procurar começar de novo, longe, muito longe, longe de todas as raizes e de todas as recordações na forma dos mais diversos momentos e pessoas, mesmo as que me são queridas, longe de um eu que já não tem lugar ali, o fazer-me à estrada já depois do sol se esconder, aquela sensação de angústia mas também de alívio, aquela lágrima teimosa que acaba por nos fugir, o fumar aquele cigarro encostado ao paredão do mar naquela praia agora deserta, deambulando por mil pensamentos a consumir-me tão depressa como o cigarro que quase me queima os dedos, o voltar ao ponto de partida de há muito anos atrás e sentar-me à espera de algo que mude tudo de novo tal como mudou à 6 anos atrás...
Quero o livro de reclamações, pois exijo que me devolvam-me todo o meu tempo por favor, todos esses 6 anos, 72 meses, 2160 dias, 51840 horas ou os 3110400 minutos, podem escolher como me querem pagar mas, devolvam-me a mim mesmo, em qualquer outro príncipio de história...
Aprender a recordar para viver melhor
Mas em enfim, quem não se lembra de:
A Rua Sésamo (genérico)
Muitas horas fiquei a ver a RTP2, depois de chegar da escola, ai as saudades desse tempo sem quase responsabilidades contratuais nenhumas :-D
sexta-feira, novembro 17, 2006
Deve ser da idade. Só pode ser da idade!
- os tipos de um qualquer cartão de crédito que estão nos Shoppings, dizem sempre que é um minuto e é sempre MENTIRA!;
terça-feira, novembro 14, 2006
"Death of a President"

Perguntam voçes, mas de que se trata este filme? É simples, baseia-se na morte de um Presidente no dia 16 de Outubro de 2007! Sim, 2007, fazendo parecer ser um autêntico documentário, com imagens bem reais, do assasinato do George Walker Bush Jr, o actual Presidente dos Estados Unidos da América (só para quem não sabia)!
Poderá parecer uma brincadeira de muito mau gosto, e algo tirado a triologia da Guerra das Estrelas, mas oiçam bem... este filme é um documentário autêntico, não parece em nada um filme. Recomendo vivamente, que vejam.
Infelizmente após ter saido em cinema na Inglaterra, passou para os EUA, e não esteve nem uma semana no cinena, foi logo considerado o pior filme de sempre. Curioso ou não, este filme mostra uma prespectiva da verdadeira corrupção que vai naquele país, ao ponto de se matar um Presidente para que outro possa entrar e declarar guerra a um país que nada tinha a ver com o assunto. Algo já tipico dos EUA...
Saiu agora num canal de televisão intitulado "More 4" (Inglês), vamos ver se ele vem parar a Portugal! Eu já tive a sorte, JÁ VI!
Por enquanto voçes fiquem com o trailer, ou então "Google It" :-D
Trailer ---> aqui
Informação do IMDB (criticos) ---> aqui
domingo, novembro 12, 2006
Se calhar não confio na verdade...
"cada pessoa que passa na nossa vida é unica. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito e há os que não deixaram nada. Esta é a maior responsabilidade da nossa vida. É a prova evidente que duas almas não se encontraram por acaso."
Até que ponto será isto verdade? Existiram almas? Ainda por cima as chamadas almas gêmeas? Em que posso confiar? Algo que continuo a reparar é que cada vez menos consigo confiar na verdade, por isso pergunto-me, será que não devia mudar o nome do blog para http://naverdadeNAOconfio.blogspot.com ? Estou muito confuso... será que destes amigos que passam por aqui, não consigo que nenhum me dê respostas a algumas destas perguntas, podiam ser calhar começar por [aqui], lá tem um pequeno resumo de muitas perguntas já feitas para trás.
Fica aqui o desafio!
segunda-feira, novembro 06, 2006
Já vai um tempo...
Como eu costumo dizer "A vida é como uma montanha russa, tem os seus altos e baixos até que um dia STOP!", não sei quem é o autor desta frase, mas que justifica tudo por aquilo que eu passo justifica!
Em breve voltarei com novas novidades!
Um abraço!
domingo, outubro 29, 2006
Existem coisas que me espantam por completo!
Mais não digo!
O cartão de visita
Lembram-se daquela reunião de acionistas que eu ia ter? [aqui].
Pois há uma coisa que me faz confusão nessas reuniões de acionistas, ou melhor, entre acionistas. Acho que é uma espécie de ritual quase tribal de auto-afirmação. Decerto já todos repararam que quando há uma reunião em que se encontram pessoas de duas ou mais empresas, ou pessoas que não se conhecem no mundo dos negócios, os 1os 5 minutos, são usados para a troca de cartões de visita. E não se pense que é de uma forma qualquer. A empresa que visita, ou a pessoa visitante, ou numa linguagem mais futeboleira, joga fora, é a 1ª a entrgar os seus cartões. Quem recebe olha, analisa a textura, lê o que está escrito, daí ser importante que a função que a pessoa vai representar por muito irrelevante que seja esteja descrita de forma pomposa. Por exemplo. Um responsável pelas operações bolsistas de um qualquer banco, será apresentado como, "Market Operacional Analisys Specialist". De seguida é quem está a receber que entrega os seus cartões e o ritual prossegue. Só passadas estas formalidades é que a reunião pode efectivamente começar apesar de se correr o risco de alguém vir atrasado. Sim , que o atrasado nestas situações tem uma agravante especial, pois como não participou no ritual inicial terá de preceder á distribuição de cartões interrompendo assim o que quer que fosse que se estava a tratar, mas evidentemente que o cartão tem prioridade.
O problema maior põe-se no entanto quando um dos participantes da reunião não tem cartões para distribuir, por acaso a mim aconteceu-me isso. Não poucas vezes já ouvi e dei a desculpa, "pensava que os tinha posto aqui" ou "querem ver que me esqueci dos cartões de visita". Esta situação apesar de atenuar um pouco o embaraço da situação não o resolve de todo. Qualquer pessoa que não tenha cartões para distribuir fica diminuido na sua "autoridade" mesmo antes de começar a falar. Recebe a cada intervenção aquele olhar do, "mas quem és tu?". Esta situação é particularmente embaraçosa quando vamos para defender uma posição complicada. Se for esse o caso o melhor mesmo é rendermo-nos e tentar negociar as condições de rendição da melhor forma possível.
É esta a nossa vida!
quinta-feira, outubro 26, 2006
Mais um para a estatistica...
Sabem que mais, estou danado e revoltado, não por ter estragado o carro, mas por saber que a culpa não foi minha, por a Srª do outro carro ter dito "Pois eu travei de repente porque o carro da frente estava a ver o outro acidente e também travou", mas quando veio a GNR, a história já foi outra! Já viram bem a honestidade destes "Urbanitas"?
A essa Srª só lhe disse "No final somos todos julgados da mesma maneira, e o não contar a verdade nesta situação aqui à GNR, vai fazer com que fique com muitos pontos negativos" ela fez-se que não percebeu, e conforme já tinha sido brifada pelo marido afirmou, "O que conto é verdade eu ia a andar normalmente e o senhor é que me bateu". Não quiz mais conversa!
Este é o meu segundo acidente este ano, tenho em ideia que a Liberty Europeia não me vai querer fazer mais seguros...
Já viram o quanto a verdade pode ser diferente dos factos e das ocorrências, será que estamos num país que não interessa o "próximo" e a "verdade das coisas" e só pensamos em nós e mais nada?
AIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII SÓ ME APETECE GRITAR E DIZER "P***A QUE PARIU PARA ESTE PAÍS DE OPORTUNISTAS"
Vamos ver no que dá agora, já sei... deixem ver, vou ver culpado bati por trás! Ainda bem....
quarta-feira, outubro 25, 2006
"Com a breca o que se passou não lembra ao careca!"

Pois é amigos, isto val de mal a pior, mesmo após ter descoberto as dificuldades [aqui] para escrever sobre a verdade tomei consciência de que na realidade isto não era bem o que parecia ser, ou seja, mesmo sabendo o problema não quer dizer que tivesse soluções.
Ao recordar antigos posts reparei que este Blog em vez de dar respostas só fazia era mais perguntas:
- Será esta mais uma sociedade controladora da verdade? [retirado daqui]
- Será esta uma sociedade de valores simples ou simples valores? [retirado daqui]
- Será que precisamos de ter uma posição social para entrar em determinados lugares? [retirado daqui]
- Será que ao não termos uma vida de aparência muitas portas se fecham? [retirado daqui]
- Será que estamos num país em que tem de ser tudo à base dos conhecimentos de leis para reclamações e da posição social que ocupamos? [retirado daqui]
Agora digam-me ficaram a perceber? Conseguiram responder a todas as minhas perguntas?
Aiiiiii lá estou eu outra vez... perguntas e mais perguntas e respostas?
terça-feira, outubro 24, 2006
Sinfonia Opus Zero

Mais uma vez, apesar do Blog ter um contexto não muito acessivel em termos de linguagem dos leigos, vale bem a pena passar por lá e no meio daquela imensidão de textos encontrar aquele que mais se identifica com as suas dúvidas.
Será esta mais uma sociedade controladora da verdade?
Fica aqui um pequeno excerto do Blog:
"Este é um blogue destinado a ser tocado por vários instrumentos, concertados por um mesmo desígnio: A Liberdade dos Filhos de Deus. O Leit-Motiv é o facto de termos sido membros ou cooperadores do Opus Deis."
Editado a 31OUT06 - Por lapso não ficou aqui inserido o link para este blog denominado "Sinfonia Opus Zero"
Será esta uma sociedade de valores simples ou simples valores?
Após terem visto isto, que me dizem "Será esta uma sociedade de valores simples ou simples valores?"
segunda-feira, outubro 23, 2006
Os custos de uma vida de aparências...

Blazer BBZ 59,90
Calça CH S/PREG 24,90
Cinto 4,99
Camisa VAIELA FANT 19,90
Sapato PALA 34,90
Total: 144,80 EUROS
Ora a bem dizer se a reunião correr da melhor maneira posso considerar isto um investimento, se correr mal lá fico com umas roupitas para ir à missa!
Em suma, será esta a nossa mentira para uma verdade tão escondida? Será que precisamos de ter uma posição social para entrar em determinados lugares? Será que ao não termos uma vida de aparência muitas portas se fecham? Será que foi a isto que a nossa sociedade chegou?
Aqui ficam muitas perguntas para dar em breve algumas respostas!
domingo, outubro 22, 2006
"Quo Vadis Portugal"

Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados. E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais. E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).
Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.
Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.
Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas. Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis. E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.
Possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive Portugal. Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses. Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Active Space Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.
E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).
É este o País em que também vivemos. É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc. Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia.
Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha. E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.
Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons serem também seguidos?
Nicolau santos, Director adjunto do Jornal Expresso In Revista Exportar
domingo, outubro 15, 2006
Reclamar, um meio de existir e exigir! Infelizmente....

O que se passou foi o seguinte:
No dia 31 de Setembro verifiquei que a Cabovisão, S.A. e o seu serviço Netvisao haviam lançado novos pacotes de ligação, com velocidades superiores à minha, e com uma prestação mais barata 10Euros, ora como para barato e melhor todos muda-mos, assim fiz, convem explicar que no meu plano actual tinha 1MB e 20GB. Pois bem, fiz a mudança para o novo Pacote MAX 2MB + opção 3 (trinta minutos grátis para telemóveis), acontece que durante essa mudança a Srª que me atendeu no Apoio a Clientes esqueceu-se de dizer que em vez de 20GB iria passar para 10GB! Por amor de Deus 10GB?! Isso dá para que com uma ligação de 2MB? Mas tudo bem, isso eu perdoei, o que se passou a seguir é que foi muito mau.
Pois bem, qual o meu espanto já dia 04 de Outubro que verifiquei que na realidade a minha ligação não dava mais de 980kbps (nem 1MB) e os meus limites já tinham sido alterados. Após vários contactos via e-mail com o Apoio a Clientes, e após me terem dito primeiro que o problema estava resolvido (e não estava), e mais tarde que afinal já não havia problema nenhum nem nunca tinha havido! Acreditam nisto? Tudo bem, como já não ia por meio “diplomáticos” fui por meios legais, e enviei uma carta, podem fazer download da mesma aqui: (http://clientes.netvisao.pt/jcfigueira/reclamacao.rar).
Reparei então, depois do envio da carta, que a velocidade já se aproximava muito do prometido por eles! Será que estamos num país em que tem de ser tudo à base dos conhecimentos de leis para reclamações e da posição social que ocupamos? Por favor, estamos aonde?
E mais não digo!
quarta-feira, outubro 11, 2006
"O CÓDIGO DE NOSTRADAMUS"

Já o tinha pedido à editora à coisa de 2 semanas, vou começar agora a lê-lo e tentar perceber um pouco desta verdade futuristica que Michel de Nostredame (ou mais conhecido por Nostradamus) refere no seu livro de centúrias, aqueles já tão conhecidos versos codificados que seriam previsões do futuro.
Por enquanto fiquem com a Sinopse do livro, pode ser que queiram-me dar uma ajuda a colocar aqui algumas verdades neste blog:

sexta-feira, outubro 06, 2006
A vergonha do nosso País!

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos seus clientes mais modestos uma circular que deveria fazer corar de vergonha os administradores - principescamente pagos - daquela instituição bancária.
A carta da CGD começa, como mandam as boas regras de marketing, por reafirmar o empenho do Banco em «oferecer aos seus clientes as melhores condições de preço/qualidade em toda a gama de prestação de serviços», incluindo no que respeita «a despesas de manutenção nas contas à ordem».
As palavras de circunstância não chegam sequer a suscitar qualquer tipo de ilusões, dado que após novo parágrafo sobre «racionalização e eficiência da gestão de contas», o «estimado/a cliente» é confrontado com a informação de que, para «continuar a usufruir da isenção da comissão de despesas de manutenção», terá de ter em cada trimestre um «saldo médio superior a EUR 1000, ter crédito de vencimento ou ter aplicações financeiras» associadas à respectiva conta.
Ora sucede que muitas contas da CGD, designadamente de pensionistas e reformados, são abertas por imposição legal. É o caso, por exemplo, de um reformado por invalidez e quase septuagenário, que sobrevive com uma pensão de EUR 343,45 - que para ter direito ao piedoso subsídio de EUR 3,57 (três euros e cinquenta e sete cêntimos!) foi forçado a abrir conta na CGD por determinação expressa da Segurança Social.
Como se compreende, casos como este - e muitos são os portugueses que vivem abaixo ou no limiar da pobreza - não podem, de todo, preencher os requisitos impostos pela CGD e tão pouco dar-se ao luxo de pagar «despesas de manutenção» de uma conta que foram constrangidos a abrir para acolher a sua miséria.
O mais escandaloso é que seja justamente uma instituição bancária que ano após ano apresenta lucros fabulosos e que aposenta os seus administradores, mesmo quando efémeros, com «obscenas» pensões (para citar Bagão Félix), a vir exigir a quem mal consegue sobreviver que contribua para engordar os seus lautos proventos. É sem dúvida uma sordície vergonhosa, mas as palavras sabem a pouco quando se trata de denunciar tamanha indignidade.
Esta é a face brutal do capitalismo selvagem que nos servem sob a capa da democracia, em que até a esmola paga taxa.
Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer resquício de decência, com o único objectivo de acumular mais e mais lucros, eis os administradores de sucesso a quem se aplicam como uma luva as palavras sempre actuais dos «Vampiros» de Zeca Afonso: «Eles comem tudo/eles comem tudo/eles comem tudo e não deixam nada.»
segunda-feira, outubro 02, 2006
"Uma verdade inconveniente"

Tomando como fio condutor as conferências que Al Gore tem dado sobre o assunto, desde a sua derrota presidencial, o cineasta decidiu levar esta mensagem mais longe e a mais pessoas.
Sempre com uma postura de estado, e sempre com um guião muito bem preparado, não hesita em começar o seu discurso com declarações esclarecedoras: "Fui o próximo presidente dos EUA". Logo em seguida garante que não pretende voltar a candidatar-se, preferindo abraçar esta questão pedagógica, em prol de um futuro melhor para as novas gerações. Com uma serenidade extraordinária e com facilidade em criar empatia com o público, o ex-candidato desenha um cenário possível, em tudo semelhante ao apocalipse. Defende que, se não houver uma mudança radical na gestão dos recursos e na produção de gás carbónico, em menos de uma década o nosso planeta entrará numa dinâmica catastrófica. O degelo dos pólos, a alteração dos ciclos climáticos, com o eclodir de perturbações meteorológicas extremas, como secas severas, inundações gigantes ou vagas de calor mortais, e a propagação de epidemias são apenas algumas das consequências.
Apesar disso, Gore mantém-se "optimista". Ainda estamos a tempo, acredita, de salvar o planeta. Mas, para que tal seja possível, todos temos que incorporar práticas simples no dia-a-dia - como separar o lixo, utilizar mais os transportes públicos, reduzir o consumo de água quente, regular os termóstatos, plantar árvores... - e sobretudo é necessário que a classe política reveja as suas opções. As grandes tarefas dependem sobretudo dos dirigentes políticos e devem ser adoptadas à escala mundial, defende. Al Gore continua a acreditar que a vontade política também é uma energia renovável.
Um aspecto que achei curioso foi um dos cartoons que Gore exibe quanto mostra um mapa sobre a percentagem do aquecimento global, é na realidade de um episódio que passa na FOX, Futurama - "Crimes of the Hot.", aonde ele mesmo, Al Gore, é um dos protagonistas e afirma ser o inventor do ambiente e do balanço ambiental na Terra.
Em suma, este filme é um documentário como muitos outros sobre algo que teimamos em não acreditar, por mim é imperativo que o vejam, tendo em conta que esta matéria afecta todos nós!

domingo, outubro 01, 2006
Ouvi dizer que existe uma chamada "Verdade Universal"?

Mesmo que os filósofos tivessem a possibilidade de descobrir a verdade, qual, de entre eles, se interessaria por ela? Cada um deles sabe muito bem que o seu sistema não tem mais fundamentos que os dos outros; mas sustenta-o, porque é seu. Não houve um único que, tendo chegado a distinguir o verdadeiro e o falso, não tivesse preferido a mentira que encontrou à verdade descoberta por outro. Onde se encontra o filósofo que, para defender a sua glória, não enganaria cientemente o género humano? Onde se encontra aquele que, no âmago do seu coração, tem outro propósito que não seja o de se distinguir? Contanto que se eleve acima do vulgar, contanto que apague o brilho dos seus concorrentes, que mais deseja ele? O essencial é pensar diferentemente dos outros. Para os crentes, é um ateu; para os ateus, seria um crente. Mas porque fui ver tentar ver se na realidade existia uma "Verdade Universal", acabei ficando com ainda mais dúvidas do que tinha quando comecei... Então digam-me sabem voçes responder as minhas perguntas? Por favor... se souberem mandem-me um e-mail!
Descobri esta coisa nova...
sexta-feira, setembro 29, 2006
As cinco dificuldades para escrever a verdade
De um texto de Bertolt Brecht intitulado «As cinco dificuldades para escrever a verdade» poderá ver-se realmente porque é que na realidade não é fácil escrever a verdade, senão vejamos:
«Hoje, o escritor que deseje combater a mentira e a ignorância tem de lutar, pelo menos, contra cinco dificuldades. É-lhe necessária a coragem de dizer a verdade, numa altura em que por toda a parte se empenham em sufocá-la; a inteligência de a reconhecer, quando por toda a parte a ocultam; a arte de a tornar manejável como uma arma; o discernimento suficiente para escolher aqueles em cujas mãos ela se tornará eficaz; finalmente, precisa de ter habilidade para difundir entre eles. Estas dificuldades são grandes para os que escrevem sob o jugo do fascismo; aqueles que fugiram ou foram expulsos também sentem o peso delas; e até os que escrevem num regime de liberdades burguesas não estão livres da sua acção.»
Acabei por descobrir à força de que faltam-me algumas dessas caracteristicas para conseguir escrever e acreditar/confiar nessa tal verdade verdadeira! Por isso meus amigos "Bloguistas" queiram por favor ir ver este site aonde tem as tais cinco dificuldades (todas explicadinhas como voçes fossem umas crianças de 5 anos), e se por acaso nelas conseguirem encontrar um "vosso eu" e uma "vossa verdade verdadeira" queiram por favor enviar-me um e-mail a contar tudinho sobre essa experiencia, pois eu vou continuar por aqui a lutar por descobrir e entender as qualidades que me faltam...
quarta-feira, setembro 27, 2006
O estado deste blog

sexta-feira, setembro 22, 2006
Ai a FELICIDADE....

Ai que felicidade... pois é a minha tristeza quase que acabou, afinal vou acabar por ser transferido de local de trabalho, mas só que mais tarde, só lá para Dezembro.
Sei que nos ultimos posts tenho saído um bocado fora do contexto do Blog em expressar a verdade e confiar na mesma, mas meus amigos bloguistas vou voltar a fazer as coisas como devem de ser... esperem e não desesperem
segunda-feira, setembro 18, 2006
Ai a tristeza ... (continuação)
Mas algumas vezes ficamos tristes sem saber porquê, sentimo-nos tristes e não conseguimos identificar a origem dessa tristeza. Talvez seja uma data de pequenas coisas somadas, ou algo que nos tocou e não nos recordamos.
Hoje estou assim, estou triste, e sei bem porquê... :-(
Ai a tristeza ...

Apesar de eu acreditar na verdade e fazer tudo para que a minha vida circule sempre em redor dela, hoje fiquei muito triste! Sabem porquê? Eu conto...
A algumas semanas atrás foi submetido a uma operação ao joelho, nada de grave, e então estou agora na fase de recuperação, significa que estou de baixa, pois sorte a minha telefonou-me o meu Chefe a dizer que a minha transferência para a minha zona de residência tinha acabado de dar entrada, e que me prepara-se para ser transferido para a próxima semana, depois desta bela noticia, ligou-me de novo, afinal já não podia ser transferido pois estou de baixa e portanto a transferência foi para a pessoa imediatamente a seguir! Grande sorte não foi? Aiii, sei que apesar de ir para um sitio em que o trabalho seria mais exigente e com menos regalias, eu ia para um sitio em que estava a 10 minutos de casa, em contrapartida assim continuo com as minhas 3H30M de viagem, que bom não é? A unica coisa que ainda vale a pena é que vou continuar a conviver com alguns dos meus melhores amigos, a minha namorada é que é capaz de não gostar muito desta situação, ela sempre me disse que a vida não havia me sorrido com muita certeza!
Enfim, cá estou eu... perdido no quotidiano de uma sociedade capitalista e consumista em que a unica verdade que existe é a verdade do sofrimento e do presente, nunca do passado ou futuro, se olhar-mos muito para o futuro esquece-mos com foi o passado e podemos vir a cometer exatamente os mesmos erros!
Mais não digo...
sexta-feira, setembro 15, 2006
Uns breves pensamentos...

Pois a mim já, e como tal lá fui eu pensar, mas pensar para a internet à procura de sabe-se lá o que (mesmo típico de quem não tem nada que fazer :-D ).
Fica aqui então alguns pensamentos que achei enquanto andava a fazer uma pesquisa por algo que não tinha nada a ver com aquilo que andava à procura. Que sinceramente nem sei o que era... enfim!
«A verdade, quando impedida de marchar, refugia-se no coração dos homens e vai ganhando em profundidade o que parece perder em superfície... Um dia, essa verdade obscura, sobe das profundidades onde se exilara e surge tão forte claridade, que rasga as trevas do Mundo.»
(Rolão Preto)
«Uma garrafa de vinho meio vazia também está meio cheia; mas uma meia mentira nunca será uma meia verdade.»
(Jean Cocteau)
Se quiseres mais destes breves pensamentos, vai ao "Pensamentos da Aldeia" lá encontras de tudo, é sem dúvida um site a visitar.
quarta-feira, setembro 13, 2006
Ultima hora, antes do fecho do dia

Fui ao Google e encontrei o site desse filme e digo-vos que apesar de já estar habituado as super produções americanas, em que os EUA ou salvam o mundo ou então o Bush tenta destruir toda a humanidade, encontrei na realidade o que promete ser um grande filme, pelos menos é o que dizem os criticos neste site. Estive a ver na Lusomundo, e não ah nada à espera para sair com esse nome, é pena :-( lá vou ter eu que tentar fazer download dele em algum lado (mas não sou a favor da pirataria!)
Em todo o caso fica o site do filme http://www.climatecrisis.net/ para que possam fazer lá uns downloads de propaganda, propaganda essa que devo dizer que está bastante original.
Referências

Por ser uma verdade mais ou menos constituída faço aqui referência a mais alguns pontos de vista.
- Verdade material é a adequação entre o que é e o que é dito.
- Verdade formal é a validade de uma conclusão à qual se chega seguindo as regras de inferência a partir de postulados e axiomas aceitos.
- É uma verdade analítica a frase na qual o predicado está contido no sujeito. Por exemplo: "Todos os porcos são mamíferos".
- É uma verdade sintética a frase na qual o predicado não está contido no sujeito.
Os links expostos são para a Wikipédia, sou um comentador assiduo, mas mesmo tendo em conta de que esta poderá não ser uma biblioteca mais isenta, ou serão as outras que não falam da verdade e só se preocupam com o que os "donos" (vulgo editoras) pedem? Fica aqui esta ideia em aberto!
terça-feira, setembro 12, 2006
Na verdade confio - Conclusão

Não quero por isto dizer que vou enfatizar os EUA, nem vou dizer que sou Anti-Bush, nem Pro-Bush! Simplesmente quero a verdade e quero poder confiar na verdade.
Não posso é esquecer todos aqueles que morreram no "9/11" e por tal levo-vos a ver o que Filipe Homem Fonseca escreve sobre esse tempo de desgraça, aqui.
Juntos encontraremos a verdade e confiaremos nessa "nossa" verdade, portanto se sabes alguma coisa que mereça ser posta aqui neste blog, tudo para que a verdade se saiba sempre! Envia-me um e-mail para tealc.avalon@gmail.com e estarei aqui, sempre comprometido a dizer a verdade, mas sempre a verdadeira verdade, doa a quem doer!
Se estás interessado em saber mais sobre o que é a verdade, deixo-te com algumas leituras obrigatórias.
John Austin. 1961. "Truth". In Philosophical papers. Oxford University Press.
Espinoza. 1663. Pensamentos metafísicos. Primeira parte, capítulo VI.
segunda-feira, setembro 11, 2006
Na verdade confio - Desenvolvimento
Os filósofos chamam qualquer entidade que pode ser verdadeira ou falsa de portador da verdade. Proposições, frases, afirmações, ideias, crenças e opiniões podem ser considerados portadores da verdade. Assim, um portador da verdade, no sentido filosófico, não é uma pessoa, ou Deus.
Para alguns filósofos, alguns portadores da verdade são primitivos, e outros derivados. Filósofos dizem, por exemplo, que as proposições são as únicas coisas literalmente verdadeiras. Uma proposição é uma entidade abstrata a qual é expressa por uma frase, defendida em uma crença ou afirmada em um juízo. Todas essas manifestações da linguagem são ditas verdadeiras apenas se expressam, defendem ou afirmam proposições verdadeiras. Assim, frases em diferentes línguas, como por exemplo o português e o inglês, podem expressar a mesma proposição. A frase "O céu é azul" expressa a mesma proposição que a frase "The sky is blue".
Já para outros filósofos proposições e entidades abstratas em geral são misteriosas, e por isso pouco auxiliam na explicação. Por isso tomam as frases e outras manifestações da linguagem como os portadores da verdade fundamentais.
domingo, setembro 10, 2006
Na verdade confio - O inicio

Afinal do que se trata este blog, que está a dar agora as suas primeiras "postadas"?
Para entendermos isso será necessário primeiro entender o porquê de "Na verdade confio"? O que é a Verdade?
Para Nietzsche a verdade é um ponto de vista. Ele não define nem aceita definição da verdade, porque diz que não se pode alcançar uma certeza sobre isso.
Senão vejamos:
Quem concorda sinceramente com uma frase está alegando que ela é verdadeira. Ou será o contrário? Existem vários pontos de vista,
- A filosofia estuda a verdade de diversas maneiras.
- A metafísica ocupa-se da natureza da verdade.
- A lógica ocupa-se da preservação da verdade.
- A epistomologia ocupa-se do conhecimento da verdade.
O primeiro problema para os filósofos é estabelecer que tipo de coisa é verdadeira ou falsa, fazendo disto o "portador da verdade". Depois há o problema de se explicar o que torna verdadeiro ou falso o tal "portador da verdade". Há teorias robustas que tratam a verdade como uma propriedade. E há teorias deflacionárias, para as quais a verdade é apenas uma ferramenta conveniente da nossa linguagem. Desenvolvimentos da lógica formal trazem alguma luz sobre o modo como nos ocupamos da verdade nas linguagens naturais e em linguagem formais.
Há ainda o problema epistemológico do conhecimento da verdade, sendo que o modo como sabemos que estamos com dores de dentes é diferente do modo como sabemos que o livro está sobre a mesa. A dor de dente é subjectiva, talvez determinada pela introspecção, o facto do livro estar sobre a mesa é objectivo, determinado pela percepção, por observações que podem ser partilhadas com outras pessoas, por raciocínios e cálculos. Há ainda a distinção entre verdades relativas à posição de alguém e verdades absolutas.
Será que percebemos então o que é a verdade e o que significa este blog de seu nome "Na verdade confio"? Não? Tudo bem, veremos essa aproximação mais à frente em futuros posts!